terça-feira, 29 de março de 2016

NASA está prestes a anunciar vida em Marte

Os fãs de ficção científica  podem ter mais um motivo para acreditar em vida extraterrestre. A NASA, Agência Espacial Norte Americana, pode estar prestes a anunciar que a neblina de metano que cobre o planeta vermelho é proveniente de vida microscópica sob o solo do planeta.



O anúncio pode ser feito em uma entrevista coletiva na capital Washington, na sede do órgão.
Pesquisadores do mundo todo ficaram empolgados com a ideia de se descobrir vida em Marte após os indícios de água e gelo no planeta. Mesmo sabendo que o metano produzido na Terra é oriundo dos vulcões, os cientistas continuam esperançosos, pois, ao contrário daqui, nenhum vulcão ativo jó foi encontrado em Marte.

Para aumentar as expectativas, as maiores quantidades de metano foram encontradas nas mesmas regiões em que há grande quantidade de vapor de água. A presença de água é absolutamente necessária para a existência de vida. 

O especialista britânico Nick Pope falou com alguns jornais e demonstrou entusiasmo. "Nós apenas procuramos na superfície até agora. É certo de que há vida lá fora e de que não estamos a sós", afirmou.

Fonte: DailyTech e HypeScience

segunda-feira, 28 de março de 2016

Porque o eixo de rotação da Lua mudou.

Houve um tempo em que a face da Lua vista da Terra era um pouco diferente. E que a Lua costumava girar em um eixo de rotação com um grau de inclinação diferente do atual, segundo novo estudo publicado na revista Nature.

A mudança não se deu da noite para o dia, mas de forma gradual durante bilhões de anos.


Pesquisadores analisaram dados coletados pela sonda Lunas Prospector da Nasa, lançada no final dos anos 1990, e detectaram duas regiões ricas em hidrogênio perto dos pólos da Lua, o que provavelmente indica a presença de água congelada.

Placas nos polos

As placas de gelo estão em polos opostos, e traçam uma linha entre a
mbas que passa pelo centro da Lua - o que os cientistas acreditam que fosse seu eixo de rotação.
Essa linha imaginária descreve uma oscilação gradual de seis graus em relação ao eixo atual. Uma possível explicação para o fenômeno seria uma anormalidade térmica causada por atividade vulcânica na região conhecida como Procellarum.
Essa área concentra a maioria das manchas escuras da Lua que são visíveis desde a Terra. Vulcões e atividade geológica associada a essas estruturas a converterem em uma região mais quente e leve do que o resto da Lua.


Um dos autores do estudo, Matt Siegler, do instituto de Ciência Planetária de Tucson, nos EUA, dis acreditar que a queda de densidade tenha produzido trepidação suficiente para explicar a existência dos dois antigos polos magnéticos.
"A região de Procellarum era mais ativa geologicamente na história lunar primitiva, o que implica que esse deslocamento polar começou há bilhões de anos atrás", afirma.

Mistério

Siegler e equipe descobriram depósitos de hidrogênio nesses polos ancestrais por meio do espectrômetro de nêutrons da superfície lunar: medindo os nêutrons refletidos desde a superfície lunar por raios cósmicos que atingem o satélite natural da Terra. Esses depósitos são sinal de presença de água congelada, que pode - e existe - em crateras da região de sombra permanente no polo sul da Lua.  Porém ainda não se sabe por que esses depósitos se mantiveram nessas regiões, que se afastaram dos polos e passaram à região iluminada da Lua.

Os pesquisadores sugerem qe eles podem ter sido soterrados por impactos de asteroides, mas a teoria demanda mais estudos para ser comprovada. Pesquisas anteriores já sugeriram que a Lua pode ter se inclinado muito mais, até 35 graus. Alguns cientistas apontam que um "objetivo chave" nessa área de estudos será "reconciliar teorias sobre as mudanças na orientação da Lua e terminar quais alterações em sua densidade causaram o desvio" 


Fonte: bbc/brasil