Astronautas que passam longos períodos no espaço tendem a sofrer problemas no cérebro e nos olhos, de acordo com estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicado nesta terça-feira no Journal Radiology. Os cientistas analisaram imagens de ressonância magnética de 27 astronautas que estiveram pelo menos um mês no espaço e notaram diferentes danos nos tecidos cerebrais e oculares.
Os astronautas avaliados haviam sido expostos à redução da gravidade em missões espaciais com uma média de duração de 108 dias, tanto em ônibus espaciais como a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). As primeiras duram normalmente duas semanas, mas a passagem pela ISS pode levar mais de seis meses.
Dos 27 astronautas avaliados, nove pessoas tiveram uma expansão do fluido cérebro-espinhal (ou líquido cefalorraquidiano) ao redor do nervo óptico; seis sofreram um achatamento da parte de trás do globo ocular; quatro apresentaram uma curvatura anormal do nervo óptico; e três tiveram alterações na glândula pituitária – localizada entre os nervos ópticos – e em sua conexão com o cérebro.
Efeitos similares, que podem levar a problemas de visão, já foram observados em pacientes que costumam viajar muito de avião. Um dos efeitos, ainda não de todo entendido, é o aumento da pressão intracraniana. “Hipertensão intracraniana induzida por ausência de gravidade representa um fator de risco hipotético e uma limitação para viagens espaciais de longa duração”, explica Larry Kramer, principal autor do estudo.
Preocupação - Alguns danos das viagens espaciais à saúde, como perda de massa óssea e dores musculares temporárias, já eram conhecidos dos cientistas. Ainda assim, os resultados da nova pesquisa preocupam a Agência Espacial Americana (Nasa). “A Nasa colocou este problema no topo de sua lista de riscos e iniciou um programa abrangente para estudar seus mecanismos e implicações”, disse William Tarver, chefe de medicina de voo do Centro Espacial Johnson, da Nasa.
Tarver também comentou, em comunicado oficial, que a Nasa notou certas alterações na visão de alguns astronautas a borda da Estação Especial Internacional, mas que os problemas não foram totalmente compreendidos. Nenhum dos astronautas analisados na pesquisa foi classificado como inapto para futuros voos espaciais.
Os astronautas avaliados haviam sido expostos à redução da gravidade em missões espaciais com uma média de duração de 108 dias, tanto em ônibus espaciais como a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). As primeiras duram normalmente duas semanas, mas a passagem pela ISS pode levar mais de seis meses.
Dos 27 astronautas avaliados, nove pessoas tiveram uma expansão do fluido cérebro-espinhal (ou líquido cefalorraquidiano) ao redor do nervo óptico; seis sofreram um achatamento da parte de trás do globo ocular; quatro apresentaram uma curvatura anormal do nervo óptico; e três tiveram alterações na glândula pituitária – localizada entre os nervos ópticos – e em sua conexão com o cérebro.
Efeitos similares, que podem levar a problemas de visão, já foram observados em pacientes que costumam viajar muito de avião. Um dos efeitos, ainda não de todo entendido, é o aumento da pressão intracraniana. “Hipertensão intracraniana induzida por ausência de gravidade representa um fator de risco hipotético e uma limitação para viagens espaciais de longa duração”, explica Larry Kramer, principal autor do estudo.
Preocupação - Alguns danos das viagens espaciais à saúde, como perda de massa óssea e dores musculares temporárias, já eram conhecidos dos cientistas. Ainda assim, os resultados da nova pesquisa preocupam a Agência Espacial Americana (Nasa). “A Nasa colocou este problema no topo de sua lista de riscos e iniciou um programa abrangente para estudar seus mecanismos e implicações”, disse William Tarver, chefe de medicina de voo do Centro Espacial Johnson, da Nasa.
Tarver também comentou, em comunicado oficial, que a Nasa notou certas alterações na visão de alguns astronautas a borda da Estação Especial Internacional, mas que os problemas não foram totalmente compreendidos. Nenhum dos astronautas analisados na pesquisa foi classificado como inapto para futuros voos espaciais.
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