© Hubble e CFHT (aglomerado de galáxias Abell 520)
A imagem em cor natural das galáxias foi feita com o telescópio espacial Hubble e com o telescópio Canadá-França-Havaí no Havaí.
Sobrepostos na imagem estão mapas falsamente coloridos mostrando a concentração da luz das estrelas, gás quente, e da matéria escura no aglomerado. A luz das estrelas das galáxias é derivada das observações feitas pelo telescópio Canadá-França-Havaí e é colorida de laranja. As regiões pintadas de verde mostram o gás quente, como detectado pelo observatório de raios X Chandra da NASA. O gás é a evidência que uma colisão está acontecendo. As áreas em azul apontam os locais de maior concentração de massa no aglomerado, que é predominada pela matéria escura. A matéria escura é uma substância invisível que é responsável pela maior parte da massa no Universo. O mapa da matéria escura foi derivado de observações feitas com a Wide Field Planetary Camera 2 detectando quanta luz dos distantes objetos é distorcida pelo aglomerado de galáxias, um efeito chamado de lente gravitacional.
A mistura azul e verde observada no centro da imagem revela que um aglomerado de matéria escura reside próximo da maior parte de gás quente, onde poucas galáxias são encontradas. Essa descoberta confirma observações prévias de um núcleo de matéria escura no centro do aglomerado. O resultado pode apresentar um desafio às teorias básicas da matéria escura, que dizem que as galáxias devem se manter unidas à matéria escura mesmo durante o choque ou uma violenta colisão.
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