Um ou até mesmo dois planetas gigantes podem ter habitado nosso
sistema solar em suas origens, na companhia de Júpiter, Saturno, Netuno e
Urano.
Modelos de computador que mostram como nosso sistema solar se formou
sugerem que os planetas, presos uns aos outros gravitacionalmente no
espaço, só estabeleceram suas órbitas atuais ao longo de bilhões de anos.
Durante mais de 6 mil simulações da fase de dispersão planetária, o
cientista planetário David Nesvorny descobriu que um sistema solar que
começasse com quatro planetas gigantes, como se acredita atualmente
(Júpiter, Saturno, Netuno e Urano) só teria uma chance de 2,5% de ter
uma órbita como a que vemos hoje.
Entretanto, um modelo que indica que nosso sistema solar começou com
cinco gigantes é cerca de 10 vezes mais propenso a ser correto. O
planeta que foi expulso do sistema solar teria massa parecida com Urano e
Netuno. Ele teria sido possivelmente um “gigante de gelo” rico em
matéria gelada.
O modelo de computador permitiu que Nesvorny criasse um vídeo que mostra o planeta extra do nosso sistema solar em sua formação.
Pesquisadores acreditam que quando o sistema solar tinha cerca de 600
milhões de anos, ele passou por um grande período de instabilidade que
dispersou desde os planetas gigantes até os menores. Encontros
gravitacionais com Júpiter teriam expulsado o misterioso planeta gigante
que existiu por aqui aproximadamente quatro bilhões de anos atrás.
Um grande número de mundos flutuando livremente tem sido descoberto
recentemente no espaço interestelar. Com isso, é possível considerar que
a ejeção de planetas de sistemas solares sejam comuns.
Fonte:HypeScience , Space
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