Em astronomia, quando um corpo celestial tem a composição como a de uma
estrela, mas tem massa entre a de um planeta gigante e a de uma estrela
pequenina. Ele é chamado de Anã Marrom. Este corpo é muito pequeno para
iniciar reações nucleares pela qual as estrelas brilham, então, brilha
no infravermelho. São conhecidas também como “estrelas falhadas”.
Imagina-se que elas também sejam incrivelmente quentes.
Como as estrelas maiores, as anãs são resultado do colapso de nuvens de
gás, mas elas não são grandes o suficiente para manter reações
nucleares. Ao invés disso, elas brilham vermelho por causa do calor da
sua formação, depois esmorecem. Mesmo assim, as anãs menos quentes já
conhecidas poderiam “assar” aventureiros do espaço que se aproximassem.
Contudo, cientistas da Universidade da Pensilvânia detectaram, por
meio de um telescópio da NASA, o brilho do que parece ser uma anã marrom
com temperatura de 30°C. O objeto espacial gira em torno de uma estrela
localizada a 63 anos-luz da Terra e tem massa sete vezes maior que a de
Júpiter. Com esta massa, ele seria considerado um planeta. Mas os
planetas são discos de gás e poeira que permanecem em torno de estrelas
recentemente formadas e os cientistas dizem que este corpo, denominado
WD 0806-661 B, está muito longe da estrela (quase 2500 vezes a distância
da Terra para o Sol), então, chamá-lo de planeta acabou sendo
descartado.
O WD 0806-661 B é mais quente que Júpiter, que chega a temperatura de
– 149°C, mas mais frio que as anãs marrons conhecidas, é uma incógnita
para os pesquisadores.
Fonte: HypeSience, [NewScientist]
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