O aparelho, de 13,5 toneladas, que foi lançado ontem por um foguete Zenit-2SB da base de Baikonur, no Cazaquistão, ficou na órbita da Terra.
Vladimir Popovkin, diretor da Roscosmos, comentou o problema à agência de notícias Interfax.
- O propulsor não funcionou. Não houve nem primeiro nem segundo acesso. Isso significa que o aparelho não pôde se orientar pelas estrelas.
Popovkin afirmou que os especialistas de terra conhecem os parâmetros da órbita da sonda interplanetária automática e estabeleceram contato com ela.
- Não direi que [o lançamento] foi um fracasso. É uma situação imprevista, na qual é preciso trabalhar.
O diretor da agência espacial acrescentou que os especialistas têm 72 horas para carregar um novo programa de voo no computador central da Phobos-Grunt. Popovkin lembrou que a sonda conserva todo seu combustível, o que permite voltar a programar seu voo, que tem como objetivo pousar em Phobos, uma das duas luas marcianas, e trazer de volta à Terra amostras de seu solo.
O projeto, se tudo der certo, permitirá o estudo da matéria inicial do Sistema Solar e ajudará a explicar a origem de Phobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no Sistema Solar.
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