Como ocorre nessa época do ano, a Terra passa pelo rastro de um cometa.
Os detritos, ao entraram na atmosfera do planeta, causam um espetáculo à
parte - a chuva de meteoros oriónidas, que tem seu momento de maior
intensidade na madrugada de domingo.
"O pico ocorrerá de sábado para domingo (...) uma coisa interessante é
que o cometa cujo rastro causa esse fenômeno é o Halley", afirma o
astrônomo Bruno Mendonça, da Fundação Planetário da Cidade do Rio de
Janeiro. O astrônomo diz, contudo, que a chuva deste ano não deve saltar
aos olhos - a Nasa afirma que, normalmente, a oriónidas tem cerca de 20
meteoros por hora.
O cometa Halley passa próximo à Terra a cada 76 anos e, durante essa
passagem, deixa um rastro de detritos. O nosso planeta atravessa esse
rastro duas vezes por ano, e quando os detritos atingem a atmosfera eles
queimam e causam a chuva de meteoros. As duas chuvas causadas pelo
Halley são chamadas de aquáridas (que ocorre em abril e maio) e de
oriónidas.
Mendonça explica que esses fenômenos ocorrem todos os anos e, de tempos
em tempos (geralmente, de décadas em décadas) passam por uma chuva de
maior intensidade, com frequência de vários meteoros por minuto. Mas não
é o caso desta oriónidas.
Quem quiser ver o espetáculo, deverá olhar para a constelação de Órion
(as famosas "Três Marias" - as estrelas Mintaka, Alnilan e Alnitaka -
ficam no centro da constelação) na madrugada. É possível ver a chuva em
grandes e iluminadas cidades, mas em locais com pouca iluminação fica
mais fácil ver as estrelas cadentes menos intensas.
Fonte: Terra.com
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