O vídeo, feito em stop motion, técnica de animação fotográfica que une quado a quadro, juntou 297 imagens do pouso da Curiosity em Marte na última segunda-feira. No total, a nave fez mais de 1,5 mil imagens somente na aterrissagem. O robô registra tudo em alta resolução. Na superfície marciana, o robô explorador Curiosity analisará durante os próximos dois anos a possibilidade de ter existido ou existir vida no planeta.
Busca por vida
A Curiosity é a maior e mais bem equipada sonda em Marte. São 10 instrumentos científicos que deixam o robô 10 vezes mais pesado e com o dobro do comprimento que a Spirit e a Opportunity, lançadas em 2003.
Ao contrário das "irmãs" mais velhas, a Curiosity é capaz de colher (após pulverizar, triturar e/ou "explodir" com um laser) amostras de solo e rocha e analisá-las em um "laboratório" interno - ou com suas muitas câmeras e espectrômetros (equipamento que analisa o espectro eletromagnético).
Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da Nasa, o robô é capaz de passar por obstáculos de até 65 cm de altura e percorrer até 200 m por dia no terreno marciano. Um gerador radioativo, alimentado por plutônio-238, vai produzir energia suficiente para um ano marciano (687 dias da Terra), tempo previsto para a missão.
O local onde a sonda vai pousar não foi escolhido ao acaso. A cratera Gale seria um dos locais potencias para a existência de vida em Marte. Contudo, a sonda não foi projetada para determinar se existe - ou existiu - vida no planeta, já que não carrega instrumentos para registrar processos biológicos nem registrar imagens microscópicas. A ideia é preparar o terreno para futuras missões com esses objetivos e até para uma possível missão tripulada.
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