domingo, 12 de agosto de 2012

Após Curiosity, incertezas rondam programa da Nasa em Marte

Curiosity faz um auto-retrato em 360ºC, tirada de uma das câmeras localizada no mastro vertical do robô
Foto: Nasa/Divulgação

A chegada da nave da NASA em Marte, levando o robô Curiosity nesta semana, preparou o terreno para uma potencialmente mudança na missão para saber se o planeta mais parecido com a Terra já teve a chance de desenvolver vida, embora as missões de acompanhamento só existam em rascunhos.
Os Estados Unidos havia planejado uma equipe com a Europa em um trio de missões a partir de 2016 que culminaria com o retorno de amostras de rochas de Marte para a Terra, um esforço que o Conselho Nacional de Pesquisa considera prioridade máxima em ciência planetária para a próxima década.
Citando preocupações com o orçamento, a administração de Obama colocou um fim na participação da Nasa no programa europeu ExoMars no início do ano, levando a agência espacial dos EUA a reexaminar suas opções antes que mais uma oportunidade de voo apareça. Terra e Marte se alinham favoravelmente para lançamentos a cada 26 meses.
Um relatório da NASA, que deverá ser divulgado neste mês, deverá destacar alternativas de menor custo para as missões em Marte que poderão ser lançadas em 2018 e 2020.
Uma segunda missão espacial para acompanhar as descobertas do Curiosity ou para explorar outros três locais de aterrissagem identificados originalmente para o Curiosity poderiam ser "o próximo passo lógico", disse o chefe do programa de exploração em Marte, Doug McCuistion. Mas ele duvida que terá o dinheiro para isso.

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