“É tão pesada que a anã vermelha, embora fisicamente maior, circula ao
seu redor”, aponta o pesquisador Phil Muirhead, do Instituto Tecnológico
da Califórnia (EUA). O tempo de órbita é extremamente curto (1,4 dias) e
indica que, daqui a “apenas” alguns bilhões de anos, a anã vermelha
pode acabar sendo despedaçada pela outra estrela. “Esse sistema é
especialmente interessante porque nos permite caracterizar uma fase
pacífica antes que a violenta transferência de massa comece”.
Nem a luz escapa
A distorção de raios de luz causada por campos gravitacionais estava
prevista na Teoria Geral da Relatividade de Einstein – e, embora seja
constantemente observada por astrônomos, raramente foi vista em sistemas
formados por apenas duas estrelas.
Esse fenômeno ajuda cientistas a encontrar planetas pouco iluminados –
equipamentos como o Telescópio Espacial Kepler conseguem identificar
alterações na luz de estrelas causadas pela gravidade de planetas que as
orbitam. No estudo, o cálculo da massa da anã branca foi feito com base
na distorção da luz.
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