A Mars Express, sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) em Marte,
capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris mostrando
uma grande variedade de características tectônicas e de impacto. As
imagens mostram cordilheiras rugosas, algumas falhas incomuns de
interseção e uma cratera elíptica rodeada por partículas ejetadas
(conhecidas como ejecta) na forma de borboleta e com uma aparência
"semelhante a um fluido".
A Mars Express, da ESA, capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação
A Mars Express, sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) em Marte,
capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris mostrando
uma grande variedade de características tectônicas e de impacto. As
imagens mostram cordilheiras rugosas, algumas falhas incomuns de
interseção e uma cratera elíptica rodeada por partículas ejetadas
(conhecidas como ejecta) na forma de borboleta e com uma aparência
"semelhante a um fluido".
No dia 17 de abril, a sonda apontou a câmera de alta resolução para a
região chamada Melas Dorsa no planeta vermelho. A área fica nas
montanhas vulcânicas de Marte entre Sinai e Thaumasia Plana, a 250 km ao
sul do cânion Melas Chasma, que é parte doValles Marineris.
Crateras elípticas - como esse exemplo de 16 km de largura - se formam
quando asteroides ou cometas atingem a superfície do planeta em um
ângulo raso (com medida igual a 0º ou 180º)
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação
Crateras elípticas se formam quando asteroides ou cometas atingem a
superfície do planeta em um ângulo raso (com medida igual a 0º ou 180º).
Cientistas sugerem que um padrão do ejecta "fluidizado" indica a
presença de gelo subsuperficial, derretido com o impacto. Impactos
subsequentes teriam criado as pequenas crateras no cobertor do ejecta.
A borda de outra grande cratera é visível, mas parece ter sido
quase enterrada em alguma época distante por poeira e cinzas vulcânicas.
Isso faz com que um estudo detalhado seja quase impossível. Contudo, o
centro mostra depósitos concêntricos que poderiam fornecer
esclarecimentos sobre a composição do material vulcânico que a enterrou.
Diversas cordilheiras rugosas podem ser vistas. Elas se formam quando
forças de compressão horizontais na crosta as empurram para cima. Os
sulcos são cortados por falhas de deslocamento, o que realça as
diferentes fases tectônicas responsáveis pela formação da região.
A borda de outra grande cratera é visível, mas parece ter sido quase
enterrada em alguma época distante por poeira e cinzas vulcânicas
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação
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