sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sonda capta imagens em alta resolução de crateras em Marte

A Mars Express, sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) em Marte, capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris mostrando uma grande variedade de características tectônicas e de impacto. As imagens mostram cordilheiras rugosas, algumas falhas incomuns de interseção e uma cratera elíptica rodeada por partículas ejetadas (conhecidas como ejecta) na forma de borboleta e com uma aparência "semelhante a um fluido".

 A Mars Express, da ESA, capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação


A Mars Express, sonda da Agência Espacial Europeia (ESA) em Marte, capturou imagens de uma área no desfiladeiro Valles Marineris mostrando uma grande variedade de características tectônicas e de impacto. As imagens mostram cordilheiras rugosas, algumas falhas incomuns de interseção e uma cratera elíptica rodeada por partículas ejetadas (conhecidas como ejecta) na forma de borboleta e com uma aparência "semelhante a um fluido".
No dia 17 de abril, a sonda apontou a câmera de alta resolução para a região chamada Melas Dorsa no planeta vermelho. A área fica nas montanhas vulcânicas de Marte entre Sinai e Thaumasia Plana, a 250 km ao sul do cânion Melas Chasma, que é parte doValles Marineris.

 Crateras elípticas - como esse exemplo de 16 km de largura - se formam quando asteroides ou cometas atingem a superfície do planeta em um ângulo raso (com medida igual a 0º ou 180º)
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação

Crateras elípticas se formam quando asteroides ou cometas atingem a superfície do planeta em um ângulo raso (com medida igual a 0º ou 180º). Cientistas sugerem que um padrão do ejecta "fluidizado" indica a presença de gelo subsuperficial, derretido com o impacto. Impactos subsequentes teriam criado as pequenas crateras no cobertor do ejecta.

A borda de outra grande cratera é visível, mas parece ter sido quase enterrada em alguma época distante por poeira e cinzas vulcânicas. Isso faz com que um estudo detalhado seja quase impossível. Contudo, o centro mostra depósitos concêntricos que poderiam fornecer esclarecimentos sobre a composição do material vulcânico que a enterrou.
Diversas cordilheiras rugosas podem ser vistas. Elas se formam quando forças de compressão horizontais na crosta as empurram para cima. Os sulcos são cortados por falhas de deslocamento, o que realça as diferentes fases tectônicas responsáveis pela formação da região.


A borda de outra grande cratera é visível, mas parece ter sido quase enterrada em alguma época distante por poeira e cinzas vulcânicas
Foto: ESA /DLR/FU Berlin/Divulgação 

Nenhum comentário:

Postar um comentário