© NASA/ESA (galáxia M101)
Com
aproximadamente 170.000 anos-luz de diâmetro, essa galáxia é enorme,
quase com o dobro do tamanho da Via Láctea. A M101 foi também uma das
nebulosas espirais originais observadas por Lord Rosse através do grande
telescópio do século 19, o Leviatã de Parsontown. Em contraste com o
que foi observado no século 19, a imagem acima é a mais moderna já feita
da galáxia M101. Essa é uma imagem feita com múltiplos comprimentos de
onda obtidos pelos telescópios espaciais do século 21. Para compor a
imagem foram usados os comprimentos de onda desde os raios X (alta
energia) até o infravermelho (baixa energia).
Podemos então observar na
imagem acima em roxo os dados obtidos pelo observatório de raios X
Chandra, em azul os dados capturados pelo GALEX (Galaxy Evolution
Explorer), em amarelo os dados obtidos pelo telescópio espacial Hubble e
em vermelho os dados obtidos pelo telescópio espacial Spitzer. Enquanto
que os dados de raios X traçam a localização do gás aquecido a milhões
de graus ao redor das estrelas explosivas, estrelas de nêutrons e
sistemas binários de buracos negros da M101, os dados de energia mais
baixa identificam as estrelas e a poeira que define os grandes braços
espirais da M101. Também conhecida como a Galáxia do Cata-Vento, a M101
localiza-se na borda da constelação Ursa Maior, a aproximadamente 25
milhões de anos-luz de distância da Terra.
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