De acordo com a teoria geral da relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem memo objetos que se movam a velocidade da luz. podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma matéria maciça e altamente compacta.
Quando a matéria que o buraco negro está engolindo vai caindo, ela
aquece à medida que aproxima-se do buraco negro e, eventualmente, sua
temperatura fica tão alta, que ela brilha. Se há muita matéria sendo
devorada, dizemos que o buraco negro é bastante ativo. Os buracos negros
mais ativos geram núcleos galácticos extremamente ativos, conhecidos
como quasares, que costumam apresentar um brilho equivalente ao de um trilhão de sóis, mais brilhante até do que uma galáxia.
Sempre se acreditou que a maioria dos quasares resultava de eventos
extremos, como colisões de galáxias, que alimentavam o buraco negro com
uma quantidade enorme de matéria em um único evento. Mas também se sabia
que existiam os quasares mais tranquilos, que devoravam sua matéria
lentamente, “em pequenos lanches”, por assim dizer.
O professor Kevin Schawinski, um astrônomo da Universidade de Yale,
nos Estados Unidos, resolveu testar esta crença sobre os buracos negros
dos quasares, e num estudo examinou 30 quasares da coleção de imagens do telescópio Hubble e do telescópio Spitzer. Neste estudo, a equipe descobriu que das 30 galáxias examinadas, 26
não apresentavam sinais de colisões de galáxias, e apenas uma delas
tinha sinais claros de uma colisão.
Mas mesmo o equipamento do Hubble não é capaz de fazer um zoom nas
galáxias observadas, de forma que eles não sabem ainda qual o processo
que está alimentando estes quasares. Schawinski acha que é uma
combinação de fatores, como movimentos aleatórios de gases, disparos de
supernovas, a absorção de pequenos corpos, e correntes de gases e
estrelas alimentando o buraco negro central.
Os cientistas estão apostando suas fichas no telescópio espacial James Webb (STJW), a ser lançado em 2018. Ele pode ajudar os cientistas a resolver este
enigma, pois vai operar na faixa do infravermelho, e será capaz de
examinar em detalhe o que o Hubble e o Spitzer apenas descobriram existir.
Fonte: Hypescience, LiveScince,Gomes,F.C.
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