© Michael Smelzer/U. Vanderbilt (estrela sendo ejetada de galáxia)
Recentemente,
uma equipe de astrônomos acaba de descobrir estrelas órfãs, sem
galáxias, flutuando livremente no espaço intergaláctico.
Os
astrônomos já conheciam 16 estrelas hipervelozes, uma velocidade
suficiente para que elas escapem da atração gravitacional da galáxia;
contudo, mesmo assim tão velozes, elas foram descobertas ainda no
interior da galáxia.
Agora foram identificadas
nada menos do que 675 estrelas já ejetadas, flutuando no espaço entre a
Via Láctea e a vizinha galáxia de Andrômeda.
As estrelas sem galáxias são estrelas vermelhas, o que significa que elas têm uma alta "metalicidade".
Em astronomia, metais são quaisquer elementos além do hidrogênio e do hélio na composição de uma estrela.
Uma
alta metalicidade indica que a estrela se formou no centro da galáxia.
Estrelas mais velhas e estrelas que nascem na borda das galáxias tendem a
ter menor metalicidade.
Como elas vêm do centro
da galáxia, o que é deduzido da sua alta metalicidade, os astrônomos
suspeitam de uma inusitada interação com o campo gravitacional do buraco
negro super maciço que se acredita existir no centro das galáxias.
O
primeiro cenário envolve um par de estrelas binárias pegas pela atração
gravitacional do buraco negro. Quando uma delas começa a espiralar em
direção ao buraco negro, sua companheira é arremessada para fora com uma
velocidade tremenda.
Uma segunda possibilidade é o buraco negro galáctico engolir um outro buraco negro menor.
Qualquer
estrela que se aventure muito perto desse binário de buracos negros
ficará sem orientação e, passando em uma posição precisa, será
arremessada pela gigantesca gravidade, em um processo similar ao impulso
gravitacional usado pelas sondas espaciais.
Fonte: The Astronomical Journal
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